Todo poeta perde-se em lágrimas
Ainda que elas não caiam molhando seu rosto
Essas lágrimas sempre rolam
Mesmo que seja em palavras no papel.
O papel seu confidente fiel
Nem sempre dá-lhe as mãos
E nem pode dar-lhe um abraço
Um amigo de carne e osso
Te diz sem esboço
O que está errado
E ainda que não se possas concertar tente.
Poeta irmão de poesias ardentes
Tente, tente abrir os braços e deixar o tempo ir
Faça tudo o que puder e tiver de fazer.
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Tudo acontece de forma estranha
A vida te fere e te arranha as entranhas
Tudo se esquece ou deixa-se para pensar outra hora
A vida fortalece todos os nossos pilares
Ainda que o vento te negue um abraço
Não temas, pois o mundo é cheio de brisas
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Poeta amigo, sei que te encontras tal como eu, perdido.
Sei que não sabes o que fazer agora, e que o sentido da vida se foi.
Mas não tema, espernei e gêma, o sentido da vida não vai voltar, mas pelo menos quando ele for pode levar consigo toda a dor que iria te deixar.
Apenas continue sorrindo poeta amigo;...
Não temas a escuridão, não chores a solidão, não te escondas no teu ninho não perca-se no chão.
Lenvanta-te e anda, corre e voa, fechai os olhos só pra sonhar e nunca para que uma lágrima possa rolar.
Poeta amigo que eu chamo de irmão, sei que te tens perdido em tal solidão.
Mas não temas, não caia aos seus problemas, pois haja o que houver a maresia ainda será serena.
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