Coisas que todo homem já teve, tem ou vai ter

1. Um album de figurinhas que nunca completou, nem pretende, mas gostaria.
2. Uma lista com as garotas que "pegou" ou VAI "pegar", ainda que não esteja escrita em lugar algum. Mesmo que seja tudo ilusão.
3. Um HQ¹ - ou mais - e/ou um mangá²
4. Uma música que faz lembrar a ex. [I'm Here Without] #crying
5. Um CD arranhado que não vai pro lixo porque é "foda" e "foda-se" se não posso ouvir.
6. Uma camisinha na carteira - em alguns casos por anos a mesma - É preciso estar sempre preparado.
7. "Um sonho que nunca contou pra ninguem" e nem vai contar por que é macho.
'Editado: 8. Uma foto vestido de algum animalzinho "fofinho" na infância [Dica do Hiago]

Este post é em resposta a "Coisas que toda mulher já teve, tem ou vai ter"

"Você tem algum item legal pra acrescentar? Dê sua sugestão nos comentários!"


¹História em quadrinhos, revistinha.
²HQ de estilo Japônes, lido do "verso" para a "capa"
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Agradecimento especial para Giovana Alves que escreve no "Tudo Por Um Chocolate" o qual inspirou o post que acabás de ler.

Sobre folhas no quintal

Belém, a cidade onde moro, é um lugar chuvoso, parece que a chuva é cronometrada, deu três horas se ainda não choveu tem alguma coisa errada. Contudo, certas vezes, no bairro onde moro, acabo tendo que mudar meu caminho por conta de alagamentos e afins.

Isso me fez pensar: quantas vezes chove na vida da gente e temos que mudar nosso caminho? Certas vezes planejamos algo que, por algum motivo subverso ou não, nos faz rumar por outro caminho.

Eu lembrei de uma vez, quando eu era criança, moravamos, minha familia e eu, em uma casa com quintal vizinhos de um terreno desabitado onde havia uma árvore que se inclinava intrometida sobre o nosso quintal. Toda vez que o Outono chegava, suas folhas cobriam o chão no quintal, minha mãe me fazia varrer.

Como uma pessoa normal eu tentava arruamr as tais folhas em um monte, mas era impossivel, o vento de Outono soprava levando as folhas pra longe do monte, que depois de duas brisas já nem existia. Não adiantava, se o vento não quisesse, eu não conseguia arrumar as folhas.

É um coisa sobre a vida que temos que entender e aceitar: Não importa se foi a chuva que alagou o seu caminho ou se foi o vento que soprou a sua folha pra longe, seja como for, temos que aceitar e continuar a varrer.

Pela areia da praia

É tão instigante como a gente funciona, é como se o corpo fosse apenas um recipiente onde vamos guardando coisas: lembranças, sentimentos, cicatrizes. Talvez deva ser assim mesmo, ou não, talvez a vida seja apenas coletar conchas e por no baldinho de areia.

Mas e quando o badinho de areia ja ta cheio? Não dá pra pegar as conchas mais antigas, aquelas do fundo do balde, e jogar fora pra guardar novas, ainda que as novas sejam mais lisas e brilhantes, não tem como esquecer aquela concha que te cortou o dedo e que guarda gotículas do teu sangue, não tem como esquecer, ela está sempre lá, no fundo do balde

"Uma verdade, um verso"

A rítimica que tento compor em meus versos está cheia de ferormônios ardorosos pra te consquistar.

[...]

Depenado

Quando a chuva cair e você não prestar atenção
Vou estar chorando pensando naquelas palaras
Quando disse o que disse e não se ouviu
Prestando minha atençao a você eu fui ferido

Quando o Sol se esconder e isso não te abalar
Vou estar aqui fechando meus olhos de dor
Quando fez o que fez e não se deu conta disso
Prestando-te toda a minha confiança eu cai

Fui derrubado uma vez e outra
E todas pelas suas mãos que as vezes ainda sinto
Como se me segurasse só pra me ver caindo devagar

Mas eu estou solto e pronto pra voar
Pena não ter asas nas costas
Pena só ter nas mãos as penas que recolhi do chão