Histórias em Pedaços - parte V : A Verdade e A Luz

Cento e vinte horas, foram cinco dias passados desde a ultima vez que a vi, dias esses em que nenhum minuto se passou sem que eu pensasse nela.
Enfim, nos encontramos no lugar de sempre. E eu esperava realmente ter um minuto para dizer o que tenho ensaiado desde o segundo em que disse "Até logo"... Logo pode demorar muito. Mas havia muita gente lá, todos falantes e eu juro que tentava, mas não consegui prestar atenção nas palavras deles.
Uma pessoa lá, além dela, me chamou atenção, não como ela, mas por parecer próximo demais a ela... Isso parece ciúme, não parece? Ora, mas quem ama sente ciúme...
O que estou dizendo? Então é verdade, finalmente libertei a palavra guardada a tempos. Amar, Amor...

Dizem que o amor cega, eu digo: O Amor apenas escurece o mundo e ilumina a pessoa amada, então tu passas a confundir qualquer raio de Sol, qualquer feixe de luz com quem amas.

Mais uma chance se passou e eu desperdicei, fiquei sem ação, quando a luz é forte demais a gente não fica só cego, mas também atordoado.

Histórias em Pedaços - parte IV : A Coragem e O Medo: Sobreviver


“Ela pos os cotovelos sobre a mesa e se apoiou em uma das mãos enquanto a outra ficou sobre a mesa, livre, era como se ela esperasse que eu a segurasse, mas eu não segurei...”.

É complicado dizer o que se sente, não dá só pra chegar e cuspir as palavras, quer dizer, se eu só disser o que sinto e não houver um clima especial que daria, teoricamente, certa credibilidade pro tal sentimento, o que ela vai achar? Vai ser só uma informação...

Eu não sou do tipo mais corajoso, mas aprendi a pouco tempo que não dá pra esperar pra sempre, se eu não escolher caminho algum, pra onde eu vou? Ficaria parado aqui e só. Um tal “Senhor Ninguém” foi quem me ensinou, se não fizer as escolhas não viverei os acontecimentos provenientes dela, mas eu não sei o que vira depois de cada uma.

Eu tenho medo, sou “ferível”, “matável” e “morrível”, sou HUMANO. Mas ainda assim, ao menos dessa vez, não vou ser impedido de tentar, alias que escrevam em seus cadernos e em suas mentes, nunca esqueçam a promessa que farei:

- Juro, nunca, NUNCA mais desistir por medo ou acomodação. JURO!

Ela quase me fez chorar outro dia, ela não me feriu ou tentou matar, mas eu quase morri, felizmente “continuei vivendo”... Eu posso estar errado, mas apesar da música dizer coisas como “consigo viver sem você” eu senti como se dissesse “não consigo viver sem você” – era o que eu queria dizer... E não disse.

Antes dos tais acontecimentos, uma boa amiga me ajudou, ela disse “liga pra ela” e eu viria a tentar, mas... Ainda não tinha feito essa promessa.

Histórias em Pedaços - parte III : A Espera e O Tempo

Eu fico triste com o tempo que ousa se manter vagaroso ao que espero que corra. Criei uma desculpa pra encontrar ela, alias, acho que ela foi quem criou, mas nunca parece dar certo, é como se o destino tivesse armado pra se alimentar da minha angustia, maldito seja! Bendito esse que me fez ler o tal jornal que me levaria a, sem saber, encontra-la. Espero nunca mais perdê-la, ainda que seja só de vista.

Li uns versos em certo lugar, algo sobre cumplicidade, dizia em outras palavras que o autor conhecia tanto a pessoa amada que poderia ele mesmo escrever sua biografia. Eu achei incrível, fechei os olhos e desejei um dia conhece-la a ponto de saber exatamente o que fazer e o que dizer para surpreendê-la positivamente.

Não sei se gosto do que escrevo, não sei se alguém realmente lê do jeito que eu espero estar escrevendo... Ela disso ter gostado de algo que escrevi, não vejo a hora de encontrá-la pra perguntar o quê e dizer que escrevi pensando nela, como tudo tem sido pra ela.

Histórias em Pedaços - part II : A Expectativa e A Dúvida

Ainda me surpreendo ao cometer os mesmos erros, semre digo a coisa errada na hora certa e as coisas certas nas horas erradas, queria eu saber o que e quando dizer.

Talvez ela ache engraçado, sei lá, talvez errar na hora certa seja um dom, até mesmo saber o que é certo a dizer - ainda que na hora errada - possa ser bom... quem sabe ela me acha engraçado?

Palhaço que sou, amaldiçoado a chorar, a lágrima que não ousa cair dos meus olhos mas está sempre lá, prestes a suicidar-se do alto da minha face branca passando pelo me nariz vermelho.

Eu fico criando espectativas enormes sob formiginhas que mal conseguem se levantar após atordoadas por palmadas alheias a ninguém. Mas não dizem que as formigas carregam cem vezes o seu próprio peso? Sabe-se lá... Queria ver uma formiga de sete gramas me carregar.

Fragmentado

Ela nunca disse que sim, também nunca disse que não, mas eu nunca perguntei nada.

Histórias em Pedaços - Parte I : A Percepção

Roubou minha atenção, com um comentário a beira do ouvido me fez arrepiar dos dedos do pé à nuca. O jeito que ela sorri os olhos riem junto, semre achei isso adoravel.

É tão apaixonante que, com frequência, as alavras se recusam a sair de sua boca, como as invejo.

Está cansada esses dias, seus olhos me disseram... mesmo assim ela parece elétrica do meu lado, será só comigo? Pode até ser egoismo, mas espero que seja.

Um dia desses eu só sabia que tinha mais alguém na roda, eu a percebi aos poucos, do mesmo jeito que fui me aproximando, sem nem perceber como se meu corpo estivesse imantado com o olo inverso dela. Eu sou assim feio, ela é daquele jeito, surpreendentemente bela. No que sou grande ela é pequena, engraçado, erto dela eu é que me sinto diminuir.