Eu, minhas dúvidas a Luz e o Caminho

As vezes eu fico confuso. Tá bom, adimito, sou sempre muito confuso, mas na maioria das vezes é proposital - de certa forma. É que agora, neste exato momento, existem perguntas cujas resposta eu tenho na ponta da língua, contudo as perguntas ainda parecem mais relevantes.

Será que eu posso aplicar aquilo que eu digo sobre amor? Ou sou só mais um hipócrita ignorante que não sabe o que diz?

- O amor deveria ser invúlneravel.

- Para o amor não deveria haver barreiras.

Blá blá blá...

A verdade é que há muitas barreiras, sempre. E o amor é muito vulneravel, principalmente ao orgulho e ao medo.

"Há de haver medo sem coragem, mas não haverá de haver coragem sem medo." Não sei daonde tirei isso, mas escrevi entre aspas pois acho que ouvi em algum lugar - posso estar errado.

"Eis que meus passos encontram um Caminho
Apesar da palma dos meus pés ser incompátivel
Eu me esforço a caminhar sobre pedras
Então, eu sangro, mas continuo caminhando

Eis que meus olhos encontram a Luz
Apesar da minha retina estar incompátivel
Eu me esforço a piscar os olhos rapidamente
Então, aos poucos, eu posso ver

Esta Luz, que de tão forte me cegou
Por alguns segundos, me mostrou
O Caminho que agora eu trilho
Meus olhos, meus pés, minha alma
Todo o Ser que sou
Encaminhado agora ao difícil caminho da Luz."

Dúvidas sempre existirão, mas uma certeza é que a resposta estará sempre iluminada pra você.

Desejo-lhes sorte, mas não precisaram se confiarem na Luz e trilharem o Caminho.

No Shopping

E estava escrevendo e o computador travou - triste vida - tirei uma foto do que já tinha escrito, sem as correções.












God and I.. and Someone.


It's amazing the way God helps us in what matters most. Only he can do that, because only God knows what really matters.

I never wanted to talk about God, I always thought I should not, after all, I never sought he. Now I realize that he was always here, beside me and within me. He was always in my writings, poems and sonnets. And he always read what I wrote.

I looked in all directions looking for, and when I looked he showed me what I had to find who I was supposed to meet. Now the question is whether what I imagine to be getting is really sure.

It does not seem right when I talk about it - I will not say what it is, I never say here, but you wonder and almost always hit - people who know what I'm talking 60% disagree. Even I do not know if it's right. I know that this is now on - and only God knows whether it will - it's because it had to be.

I have no idea if this is what it is. But I know it can be.

I'm trying to say that I found someone I've never tried, that's funny, it was soon after finding God.

I just do not know what to say
After all, who knows describing
Feelings are not described
It takes experience to know

These my weak rhymes
Maybe I should not try to rhyme
I don't rhyme a long, long time
Maybe I can no longer.

It's time to simplifying things.
God teached me to love
For love is all he wants

He wants us to love him.
He wants us to love ourselves.
He wants us to love everyone.

* Note, this is not a religious blog. But you need to know that God loves you.
** Thanks for reading, do not forget to comment, follow and share:)

*** Portuguese Version -http://sonetosemotivos.blogspot.com/2011/11/eu-deus-e-mais-alguem.html

Eu, Deus e mais Alguém.

É surpreendente o jeito como Deus nos ajuda naquilo que mais importa. Só ele pode fazer isso, pois apenas Deus sabe o que realmente importa.

Eu nunca quis falar de Deus, eu sempre pensei que não devia, afinal eu nunca o busquei. Agora eu percebo que ele sempre esteve aqui, do meu lado e dentro de mim. Ele sempre esteve nos meus textos, poemas e sonetos. E ele sempre leu o que eu escrevia.

Eu olhei em todas as direções procurando, e quando eu não procurei ele me mostrou o que eu devia encontrar, QUEM eu devia encontrar. Agora resta saber se o que eu imagino estar entendendo está realmente certo.

Não parece certo quando eu falo a respeito - não vou falar o que é, eu nunca digo aqui, mas vocês imaginam e quase sempre acertam - das pessoas que sabem do que eu estou falando 60% não concordam. Até mesmo eu não sei se está certo. Sei que se isto for pra frente - e apenas Deus sabe se vai - É porque isso tinha que ser assim.

Eu não faço idéia se isto é o que é. Mas eu sei o que pode ser.

Estou me esforçando pra dizer que eu encontrei alguém que eu nunca procurei, isto é engraçado, pois foi logo depois de encontrar Deus.

Eu fico sem saber o que dizer
Afinal, quem é que sabe descrever
Sentimentos não se descrevem
É preciso sentir pra saber

Rimas fracas essas minhas
Talvez eu não deve tentar rimar
Não faço rima faz muito, muito tempo
Talvez eu não consiga mais.

É hora de simplicar as coisas.
Deus me ensina a amar
Pois amor é tudo o que ele quer

Ele quer que amemos ele.
Ele quer que amemos a nós mesmos.
E que quer amemos a todos.

*Observações, este não é um blog religioso. Mas precisas saber que Deus te ama.
** Obrigado por ler, não se esqueça de comentar, seguir e compartilhar :)

*** English Version - 

What is This?

What is this?
What is it that happens to me;
Whenever I see you;
Whenever I think of you?

What is it?
Does anyone know?
Remember you hurt;
But this pain is good ... I like it.

I should not feel it.
An hour that pain can kill me.
Kill me with pleasure.

It kills me to look you.
In photos, in my dreams.
Remember you make me want you ...

*One more translated. Hope you like! Don't forget to coment, follow and share :)
**PT version - http://sonetosemotivos.blogspot.com/2008/06/o-que-isso.html

What about our love?

What about the world? What will happen if you leave it? It will break? It will stop and fall in the universe's infinity? What will happen with our heart? It will break? It will stop and make us die? What about the love? Will you leave it and go without look back? Whatever your motivation try to think about it again, just one more time. Don't go, because if you go the world will not be the same, and I will not be fine.

That was what I should to say, but I just said "go, I don't care." And now here I am remembering, here I am lonely. I have this words in my fingers and it hurts. Just because this hurts, I am writing.

You will hardly to know how much that I miss you, every time that I woke up from a dream, it was a dream with you and I felt bad. Every time that I had lunch I was lonely and I couldn't eat, it was because I was need you with me to pray.

Now, here I go again pray to God give me you back or make me forget you. But, for now, I still need you.

*This is not for someone that I know. This is for you, yes, this is for you. Because you are still reading this and I think you need to listen this from someone, or say this to someone(like me).

**Thanks for read, hope you has liked it, I writ with the heart in my fingers. - Don't forget to coment, follow and share.

Imagination

If I close my eyes I can everything
I can know what is everything
And If I can everything I can be everything
Everything your imagine and not exist in the world

If I close my eyes I can everything.
I can everything to give you everything.
And if I give you everything you'll can be everything.
Everything that you want and is everything to me.

If I close my eyes I can see you
I can hug you and never leave you
I can show you that you are everything for me.

If I open my eyes
I can see that I am nothing without you.
And if I don't close my eyes nothing is everything that I can see.


Resolvi traduzir alguns sonetos antigos meus, pois, percebi um aumento nas visualizações estrageiras por aqui, então, ai está, um dos meus preferidos.

I decided to translate some of my old sonnets, because I noticed an increase in the views from other country, so there is one of my favorites. (Here in portuguese, em português: http://sonetosemotivos.blogspot.com/2008/12/imaginao.html )

Hope you like! Thank's to visit. Don't forget, comment, follow and share.

Um Medo Comum


O vento soprou como se quisesse me derrubar, leve que eu era, cambaleando e trocando as pernas, fui me aproximando, sem saber, de você. Era confuso e atordoante, eu queria chegar e me segurar em você, mas o vento era demais pra ti também. Destelhando casas como se nunca tivesse tido uma, o vento foi nos afastando e eu que tinha acabado de te notar, era forçado a te esquecer e pensar em mim, em sobreviver.

E o vento nos levou um pra longe do outro, mas nos levou pra perto de outros. Mas não eram aquelas pessoas que estariam conosco pra sempre - ao menos não comigo. Eu guardava na mente o teu sorriso e a lembrança daquela luz nos teus olhos. Aquela luz que eu busquei nas outras pessoas e nunca encontrei, aquele sorriso que fazia com que eu me sentisse um gigante.

A passos de formiga eu me reaproximei, senti no ar o teu cheiro e te busquei com se fosse um cão. Tua mão era tudo o que eu queria, pois estava aos seus pés - ainda estou. O que eu quero que saiba, o que quero que entenda é que nesses dias que já passaram, não houve um olhar que eu encontrei e não comparei com o teu.

Eu tenho te esperado, mesmo sem saber, a muito tempo. Tempo, esse, em que a solidão me soprava calafrios à nuca. Eu nunca mais quero sentir essa dor de não saber o que sentes, mas eu não tenho coragem o suficiente de perguntar.

Então, eis que me toma um dilema, saber ou não saber?

Um Conto: Eleanor... Ah, Eleanor...

As vezes assusta ver os pássaros comendo o arroz na frente da igreja, depois do casamento, e logo depois vê-los voar pra longe, levando as bênçãos simbolizadas ali naqueles grãos. Mas sempre tem aquela tia velha e solteira que cata alguns e leva pra casa, pra todo casamento há uma tia velha solteira, ou todo casamento tem a sua Eleanor Rigby.

É engraçado pensar... O que é engraçado pensar? É tudo tão trágico que o riso insano torna-se a única expressão plausível naquele momento. Estérica ela ria do outro lado da rua da Igrejinha... Ah se eles soubessem. Ela não ria por motivo algum que eles pudessem supor, seu riso "descontido" era, na verdade, um urro de dor que se perdera e acabara saindo daquele jeito esquisito. Ela estava berrando de sofrimento e dor, os "rá rá rás" eram na verdade pedidos de socorro, e as lágrimas que escorriam ali então, eram as mais verdadeiras e tristes que nunca poderíamos imaginar.

- Olhem só, todas essas pessoas solitárias, de onde elas vêm? De onde elas são?

Fico imaginando o que os padres fazem quando não estão as nossa vista, quer dizer, será que eles se mantêm castos? Vejo pecado nos olhos de todas as pessoas solitárias, como vejo nos meus, vi um padre sozinho ao passar na frente da igrejinha, ele estava sentado na escadaria mexendo em suas meias... o que ele fazia? Será que ocupava a cabeça pra não ter pensamentos mundanos, iguais aos meus? Será que o pecado que achei ter visto na barra da batina era só pasta de dente? Será que ele se mantia casto?

Olhem só todos solitários, de onde somos? Pra onde vamos?

Todos deveriam saber, quando ela berrou daquele jeito e correu pra dentro da igreja, mas já havia ninguém lá, já não haviam pessoas solitárias como ela. A não ser, Mackenzi, acho que era esse o nome do padre das meias. Ela se ajoelhou enfrente ao altar, olhou pra-quela imensa cruz onde pendurada estava a imagem do nosso paladino... Ela derramou mais uma lágrima, e seus lábios arreganhados despenderam-se em seu rosto, ela olhou pra cima e caiu, caiu sem ver aonde. Durante o instante em que ela levou para sair de sua posição de fé e tocar o chão com seu rosto amargurado, o solitário padre Mackenzi se fez uma pergunta "será que eu não posso salvá-los como ele fez?" E ela tocou o chão com o rubor de seu rosto frio.

- Olhem só está pessoa solitária, quem ela gostaria de ser? Quem ela é?

Eleanor não tinha documentos, não tinha nada que lhe pudesse chamar Eleanor Rigby,Mackenzi foi quem escolheu assim. Ao fim daquele dia ele mesmo a enterraria, com suas mãos ele cavou a terra até que fosse tão fundo que as raízes das ervas daninhas ou do gramado não pudessem alcançar o corpo daquela que ele chamou Eleanor. Trabalho cumprido, ele a enterrou e disse em voz baixas algumas palavras que sempre dizia, mas na verdade pensara "mais uma alma que eu não pude salvar".

- Veja só mais uma pessoa solitária. Quem é você? Quem sou eu?

Ex Mr. Confusion, Now Mr. Brightside.


É bem verdade que eu sou muito otimista, sempre, mas acabo me fudend* na maioria das vezes, acho que é por que eu sou otimista de mais e acabo esperando muito de todas as coisas.

Cá estou eu denovo... mas não vou mais repetir aquela velha história. Agora eu to no modo "foda-se" mesmo que seja eu a me fuder dessa vez eu tô no lucro.


Sabem porque? <----não sei nunca quando é junto ou separado esse tal porque.. então foda-se

Por que dessa vez eu não tô ligando se eu vou me foder. Tô dando a cara a tapa, sempre acreditando que não vai doer, e que se doer eu vou gostar.

"Fact" é que.. vou dizer em metafora:


Eu resolvi correr certa vez - as vozes na minha cabeça diziam "Run Forrest! Run!" Nem sei se era comigo. Correndo eu vi muita coisa que estava parada ficando pra trás, também vi certas coisas correndo mais rápido ou por caminhos diferentes, mas um vez eu vi algo que eu não quis deixar pra trás, mas como eu não podia levar, pois o algo era vivo e corria em outra direção, tirei uma foto, foto essa que gardei na carteira, onde eu guardava fotos de tudo que eu não queria esquecer. Contudo, adiante no meu caminho, eu percebi que o meu caminho se cruzava outra vez com o caminho daquele algo vivo que eunão quis esquecer...


Bem, ainda não há uma continuação, eu sinceramente espero que haja a dança da FUUUSÃO! #DBRulles

Uma nova conclusão, eu era o Mr. Confusion e agora sou Mr. Brightside.

Voltando a Sorrir


Ele olhou pra esquerda e ela estava sorrindo, ele sorriu de volta.

Ele olhou pra direita e ela ainda sorria só que bem mais perto, ele sorrio de volta.

Ele olhou pra frente e ela caia, ele deu tudo de sí e a segurou, ela sorrio de volta.

Ele olhou pra tráz e a viu, olhou pra frente a imaginou, ele olhou pra ela e ela sorrio de volta.

Um minuto de angustia


Eu sinceramente não consigo entender, tudo parece estar indo bem, a vida tá boa - de forma aceitavél - o coração apaixonado como sempre, apesar de não ter ninguém com ele. É quando, de repente, tudo muda, um terremoto, tufão, tsnuami, erupção de vulcão, vendaval. Nada estava realmente tão bem quanto parecia. E a gente que acreditava que estava na melhor fase da vida, acaba se pegando em uma armadilha, de guarda baixa pego de surpresa e indo ao chão.

Ninguém está tão bem quanto parece estar, e eu que sempre reflito o peso do ar ao meu redor, choro, pois o ar pesa tanto que me dói respirar. E se eu desistisse? E se eu parace de suportar? Não sei se alguém choraria de verdade, não sei se alguém ligaria... Não vou me matar, mas já pensei a respeito, fala a verdade, você nunca pensou? Nunca imaginou como seria o seu próprio velório?

Eu já.

"Mais Nova Velha Amiga de Infância" - Reencontros


Eu já disse isso antes, eu sei, mas a gente ás vezes caminha sem olhar pra trás achando que é o certo, quando na verdade deveria olhar pra tráz pois o que está lá é o que nos fez ir adiante. Eu nunca esqueço, nada, nada do que fiz ou decidi não fazer, não esqueço por que eu tive medo e certas vezes ele me venceu, mas quando ele me fortaleceu eu fui realmente forte como sempre quis ser.

Eu olhei pra trás e lá estava ela, eu lembrava de uma menina que chorou uma vez por causa de uma brincadeira de escola, eu lembrava dos olhos dela, lembrava da cor da pele e dos incriveis cachos negros sobre sua cabeça, eu lembrava de como ela sorria, lembrava de como chorava - também lembrava que queria abraça-lá naquele dia em que chorou, e não o fiz - eu lembrava que eu lembrava, achava que não se lembraria, afinal, não sei se eu lembraria de um garoto mais novo com quem eu mal conversava.

Contudo, pra minha surpresa, com uma forcinha, ela lembrou. Eu nunca imaginei, sei que me repito, mas "caramba" que bom. É engraçado, a gente tem conversando um tanto nos ultimos dias, apesar de não temos crescido juntos fizemos muitas escolhas parecidas e acabamos nos parecendo, de certa forma, nossos gostos são bem parecidos sabe.

Não tô dizendo que seja um daqueles clichês de filme de amor adolescente, é eu sei que parece, mas não é disso que se trata. Também não tô dizendo que não possa se transformar nisso, mas não é o que eu tô buscando agora.

Enfim, fato é que é surpreendente como a gente conversa com nunca tivessemos nos mudados e seguido caminhos diferentes, a conmversa flui como se eu conversasse com meu melhor amigo Marcos - tirando as partes em que ele me sacaneia e eu sacaneio com ele, ou as partes em que ele diz que quer pegar minhas primas e amigas todas, lol.

Sabe do que eu nunca consegui lembrar, nem nas vezes em que me esforcei tentando? A voz dela.

Uma nova boa amizade e infância vai crescendo agora, ao menos se depender de mim.


PS: Tenho que lembrar de abraçar ela da proxima vez, que nem como fazem quando vão receber alguém no aeroporto depois de muito tempo... rsrs.

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 “Quando se escreve algo para si, acabamos por tocar muito mais nossos leitores do que se tivéssemos escrevendo diretamente para eles, pois quando escrevemos para nós mesmos, extraímos expressões e sentimentos que estão guardados no interior de nossa alma e que também se encontram no interior de cada um de nossos leitores. Isso quer dizer que no fundo, bem lá no fundo, somos todos iguais!!!”
    Adriene Cristine, minha "Mais Nova Velha Amiga de Infância".

Minhas história sobre o inicio:

Fazia tempo que eu , morando na cidade grande, não via as estrelas no céu, aqui é tão dificil de se olhar pra cima que as vezes a gente esquece que existe céu. Era a véspera do fim, quando toda a mágica aventura que eu a dez anos vivia chegaria ao seu épico final.

Eu pensei "alguma coisa tem que acontecer depois do fim", eu não falava de um epilogo ou coisa assim. Eu não podia perder a mágia na minha vida. Então, olhei pro céu, vi uma estrela ligeira passar pelo azul marinho até então esquecido, como quando eu era criança eu fiz um pedido, pedi que a mágia nunca fosse embora.

No derradeiro dia, eu fui ao encontro do último cápitulo da mais importante - até então - saga da minha vida, eu admito, estava triste, mas todos estavam, mesmo no calor da batalha eu podia ver lágrimas nós olhos de todos e não eram de fúria ou ira, era uma mistura de tristesa e esperança, era tudo o que deveria ser.

Mas nada mudaria o que até então era certo, o fim. Foi quando num descuido olhei para o lado e vi, a superficie de um lago negro refletir o brilho daquela estrela, então percebi que a magia não acabaria, pois ela não residia nas histórias que nos contavam ou nas batalhas que lutavamos, mas sim dentro de cada um de nós.

É como alguém me disse: "Para haver mágia basta acreditar que há."

"Amanheceu, e eu deveria estar dormindo mas estes versos são palavras explodindo..."

Já faz tanto tempo que tudo não aconteceu. E mesmo assim, continuo imaginando com teria sido. É bem simples de se resolver o meu problema, teóricamente falando, só se cura uma dor com outra... Mas quem disse que é fácil?

Eles me olham e veêm o filho inúltio de pais esforçados, o irmão ausente, o neto mercenário...

Talvez eu também me veja assim..

Sabem, havia uma galinha, e essa galinha vivia ouvindo que era uma ave e que aves podiam voar. De tanto ouvir ela acreditou e voôu por cima da cerca, livre.

Por que não dizem que eu também posso voar? Por que eu não consigo acreditar sozinho?

É mais fácil escrever sobre coisas ruins, afinal, são tão mais frequêntes que somos como amigos de infância. É mais fácil escrever sobre sentimento quando se sente algo, já fazia um tempo que eu não escrevia, reformulando minha frase: Só é possivel escrever quando sobre sentimento se o mesmo existir em nós.

Se por um lado eu choro meus versos tristes, por outro fico feliz por serem bons versos tristes.

[...]

Eu costumava escrever de madrugada quando todos estavam dormindo, a tempos eu não fazia isso, pois bem, cá estou eu outra vez escrevendo de madrugada enquanto todos dormem. Ah, e como de costume estou ouvindo o meu ídolo Lucas Silveira, estou ouvindo com freqência algumas das músicas mais recentes postadas por ele no perfil dele no Soundcloud, diga-se de passagem versos realemente relevantes no que sinto agora, e as músicas.. enfim, eu não estava falando de música, não é?

- QUEM DISSE QUE NÃO!?

Sinceramente eu acredito que tudo é música, poesia, verso. Afinal tudo isso e mais a dor e tristesa, tudo isso é amor.


Frase do Lucas na música "6h34m": "se a gente entendesse que há um ciclo no amor; começa com pela cura, mas termina com a dor; a nossa cama pra sempre estaria vazia"

Aproposito: "Amanheceu, e eu deveria estar dormindo
mas estes versos são palavras explodindo..."

Vou guardar minhas palavras por hoje, pra que haja o que dizer na proxima vez em que eu passar por aqui.

Mesma história personagens diferentes...

Mais uma vez eu crio expectativas sobre pessoas que talvez nem deêm tanta importância pra minha existência nada autrista, o cara que ouve Creep e chora. Mas também quem resiste? [...] Eu tinha escrito coisas mais relevantes, eu acho, mas fazer o que, acabei apagando sem querer acontece.

Ela está onde eu estou e quando estou, será que também está sozinha? Não faz sentido ela estar, afinal, eu não vejo motivo para isso. Enfim, prefiro criar expectativas ir atráz e me ferrar do que continuar sentado no sofá sencibilizado por qualquer filminho mais romântico.

Cultivando Magoa e Arrependimento, vivendo de verdade.

Eu disse adeus quando devia dizer até logo, e prometi voltar pra quem eu nunca pude... Escolhas erradas cultivam magoas e arrpendimento no meu coração. Eu diria "tome cuidado, pense duas vezes antes de qualquer coisa", mas a vida não é assim, afinal, quando é que planejamos algo que sai exatamente como planejado? Pois é, nunca.

Amarelo

A pele sobre o meu corpo
O "branco" dos meus dentes
O brilho dos teus olhos...

Amarelo, amarelô, amarelo...

Orações que o MSN se recusa a repassar:

"É engraçado, isso não acontece sempre, eu to aqui ansioso te esperando loggar no msn... Tem coisas que eu preciso dizer e coisas que eu preciso ouvir, há "coisas" para entender. Sabe do que eu to falando? Pois é, eu acho que sabe sim. Não importa, só quero te entender."

Apenas Imaginando

Nossos filhos teriam bochechas enormes, seriam medianos/altos, na escola inteligentes e populares, mas sem ser arrogantes. Eles teriam orgulho de seus pais e de seu país...

Refixando II / "Encontros e Acontecimentos"

Engraçado, a gente vai caminhando e encontrando pessoas no caminho que por algum motivo resolvem andar conosco, mas logo a frente encontramos outras pessoas que também resolvem nos acompanhar, mas... as vezes, algumas ficam para trás...

Eu não entendi muito bem o que acontecia, não na hora.. mas no caminho de volta fui catando pedrinhas pelo chão e percebendo o que acontecera... Fiquei magoado, admito, mas não o suficiente para não conversar. Por isso estou conversando, ainda que comigo mesmo, estou conversando. Enquanto ela não aparece ou para pra falar comigo.

Refixando: I

Já conhecia ela antes, não assim, desse jeito eu nunca a tinha visto...

Substantivos

Quanto há de uma pessoa em seu nome? Talvez tudo, talvez nada. Mas é fato que há um padrão em nossas relações, quer dizer, tens o tipo de pessoa que te atrai assim como eu tenho o meu tipo de garota. Há tantas coincidencias, tpo físico não é relevante, pois é algo de que todos entendemos que há realmente um tipo preferido de cada pessoa, carater também não é relevante pelo mesmo motivo.


Mas e quando um nome se repete? E quando a estrutura familiar parece ser a mesma em todas?

O que me assombra é poder estar ainda buscando aquela primeira, se é que me entendem.

Palavras Improvisadas

Coisas acontecem, é real, acontecem... Coisas.


Certa vez tropecei, cai de boca no asfalto, perdi um dente e meio, quebrei o cotovelo e chorei muito.
Outra vez, brincando de capoeirista, errei uma estrelinha e raspei minha cara no asfalto.
Uma vez até cai de bicicleta, alias, de bicicleta cai tantas vezes.

O fato é que mesmo me ferindo eu continuei no caminho, com o asfalto sob meus pés. Afinal, feridas cicatrizam, e mesmo que as cicatrizes não nos deixem esquecer do ocorrido, elas não nos inpedem de continuar.

Capitulo I
O Navegante Perdido

Navego por caminhos tortuosos, onde o mar está sempre faminto e prestes a te engolir. Sereias encantadoras estão sempre me tentando a afogar em seus amores. Criaturas gigantescas, verdadeiros titãs permanecem adormecidos em sono pesado. Vejo outros navios e embarcações menores perdidos em meio à neblina densa, muitos sem tripulantes, outros com tripulantes cegos.

Eu posso vê-los e eles me vêem, mas apenas os meus olhos parecem vivos, estão todos enlouquecidos, já não podem me perceber, já não podem se perceber. Certa vez avistei uma ilha, perdida no horizonte que a muito tempo eu havia esquecido, naveguei em sua direção por dias e dias, meses se passaram e ela continuava lá, no horizonte.

A Lua estava exatamente sobre a minha cabeça, cheia e iluminada, porém escondida atrás de nuvens. Foi quando eu finalmente parecia me aproximar, as nuvens dissiparam-se tão rápido que quando revelaram aquela Lua enorme sua luz era tão forte que por alguns segundos fechei os olhos, quando os abri a ilha de mata verde, que me inspirava esperança e estava sempre no horizonte, havia sumido.

Fiquei desolado, eu já estava por mais de um ano sozinho no meu navio, navegando a minha própria sorte sem nunca avistar se quer um grão de areia vagando no ar. E quando eu finalmente achei que teria milhares deles sob meus pés, pisquei e os deixei sumir. É verdade que podem nunca ter estado lá, mas por falha minha eu nunca terei certeza.


Há belas coisas para se ver no mar e eu as vejo frequentemente, as sereias de quem já lhes falei antes são só uma gota em um copo cheio. Pode parecer bobagem, mas eu gostaria muito de saber pescar, minhas providencias não durarão por muito mais tempo e eu já não consigo comer pouco para economizar.

Ultimamente as mais belas criaturas que tenho visto são Marlins gigantes e brilhantes. Não sei se por estar comendo tão pouco é que estou fraco para conseguir pegá-los. Só sei que só os sei apreciar.

Quando eu era apenas uma criança, sentado na praia, eu admirava aquelas ondas enormes e azuis que pareciam crescer de repente tal como sumiam em si mesmas. Hoje as ondas são bem maiores e só somem ao me engolir, ainda assim, uma calmaria não me leva a lugar nenhum, por isso as ondas ainda são tão lindas.

Há uma verdade sobre o mar que vocês já devem ter ouvido em histórias de piratas e marinheiros, o vai e vem pode te embrulhar o estomago, mas não é o melhor motivo pra vomitar.

Tenho navegado só, por algum tempo, ainda assim não me acostumo com essa situação. Estou sempre buscando companhia, no espelho ou no meu reflexo na água, penso em voz alta sobre aquela nuvem, que parece algodão ou um travesseiro macio, esperando que alguém, uma voz que não esteja apenas na minha cabeça, responda ou replique dizendo que eu sou muito ingênuo em apenas achar, afinal de que mais seriam feitas as nuvens se não de algodão?

Esses dias eu achei ter visto alguém no convés, mas não havia ninguém lá. Será que estou sucumbindo? Estou finalmente enlouquecendo? Foi só um vulto, uma imagem embaçada pairando no ar, provavelmente o espírito de um dos meus antigos tripulantes.

Pode ser apenas delírio de fome, mas outro dia passei por um navio que era cerca de três vezes menor que o meu e havia cerca de doze tripulantes a bordo, lógico que estavam todos loucos e que o navio andava em círculos. Contudo aquilo me fez pensar como eu conseguia navegar - ainda que sem rumo - em um navio tão grande sozinho? Ai o delírio se deu: Talvez, apenas talvez, eu não esteja sozinho.

Não estou falando de Deus ou anjos, ou se quer espíritos - eles nem são palpáveis, como poderiam navegar algo tão sólido? - falo de alguém que pode estar escondido, um clandestino, que quer chegar a algum lugar e por isso me ajuda com o navio e não se revela. Mas é como eu disse, estou com fome, posso já estar delirando.

Já me acostumei com o balanço do mar, to sempre indo e vindo, no balanço. De cara não se preocupem se houver frases sem sentido ou que não possam ser compreendidas nesse texto, me desculpem, encontrei um barril de rum nos fundos do deque de carga, escondido dentre os barris de pólvora que eu nem sei pra que tenho já que não há canhões aqui.

Afoguei minhas magoas no tal barril de rum que eu encontrei escondido no... Eu já disse isso, não disse?

Mas sabem, apesar de estar de cara cheia, soluçando e sorrindo, brindando com o vento, que parece mais tonto do que eu, não consigo esquecer, MINHAS MAGOAS SABEM NADAR, não se afogam DE JEITO NENHUM, as fiz caminhar na prancha e eu mesmo as empurrei quando não queriam saltar, quando boiaram eu pulei e as empurrei pra baixo e ainda estão aqui, vivas.

- MALDITA SEJA!

Aquela onda que me deixou nessa situação, parecia mandada por deuses, quando abraçou o navio me senti amado por Calipso e esbofeteado por Poseidon. E nem sou religioso.

É fato ainda estou com uma vela rasgada e um mastro quebrado, o que me deixa com um navio desse porte com apenas uma vela, lastimável. Estou sorrindo agora, mas é só porque estou bêbado demais pra chorar.

As histórias que tenho lhes contado não parecem animadoras, não tem grandes pontos positivos, só mostram o quanto eu sofro e o quão nada eu sou diante do mar. Minha mãe diria que a vida é assim mesmo e que eu precisaria esquecer, mas já que não consigo, conviver com isso. É como a história da criança que catava conchas na praia, ela cortou o dedo na primeira concha reluzente que encontrou que de branca ficou vermelha, ainda assim ela a guardou em seu baldinho e continuou coletando conchas, agora com mais cuidado. E foi sobrepondo, conchas por cima de conchas, e lá no fundo foi ficando aquela primeira que a feriu, mas era tão linda que ela não pode jogar fora, nem quando encontrou conchas mais belas e já não tinha espaço. O que achas mais interessante: uma concha branca sem ranhuras, tão polida pelo mar que quase pode refletir o teu rosto OU a concha que pintastes com o teu sangue, passando assim, de um branco reluzente e sem falhas para um vermelho vivo e pulsante?

Parece que passei pra fase do bêbado filosofo, eu diria que é a hora de parar, mas não há ninguém pra me ver desmaiar e babar de tão bêbado, ora:

- Dane-se!

Sabem quando sei que estou realmente bêbado? O convés parece estar sempre um degrau a cima, daí eu piso no vento, pois na verdade o convés está um degrau a baixo, talvez daí a expressão "sentir-se alto".

Às vezes a gente acha que ta no fundo do poço, no meu caso, no fundo do mar, mas na verdade sempre há um degrau a baixo.

Eu desmaiei ontem, depois de tanto beber. Nem sei se foi realmente ontem, pode ter sido a pouco ou a vários dias, não faço idéia. O problema é que enquanto eu "dormia" meu navio foi invadido!

Um Conversa Franca


É estranho o jeito que tudo acontece, não era pra ser nada, não podia ser nada, afinal, como alguns bem sabem, acabo de resolver uma situação que me deixou deveras fragilizado – como se eu pudesse me mostrar mais frágil, não é? Depois as mulheres são o “sexo frágil” – afinal, pra quem não sabe “Histórias em Pedaços” acabou em pedaços, isso é, eu prefiro não “chorar” mais aqueles versos, se é que me entendem.

O caso todo é que eu criei um novo afeto, sim eu criei, eu buscava isso, apesar de não dever fazê-lo, eu busquei alguém pra amar, mas realmente não esperava encontrar com essa facilidade. Encontrei alguém mais madura que eu (?) que partilha de alguns gostos iguais aos meus, porém não tantos quanto à última – acho que eu fiquei traumatizado depois da ultima – partilhamos de alguns olhares que fazem a diferença.

E ai vem a poesia disso tudo:

Às vezes, somente às vezes, a gente busca as coisas só por buscar, sem ter se quer esperança verdadeira de encontrar, por que às vezes buscar é o suficiente. Ai eu penso: O que fazer quando encontramos o que procuramos sem esperar encontrar?

Eu realmente não sei a resposta, mas vou ser rápido e sucinto, ao menos o máximo que eu puder; Não tenho realmente nada a perder, alias só tenho a ganhar se ela disser sim, pois um não agora não vai me ferir mais, não tenho mais sangue pra derramar.

Sabe o que é mais estranho? É eu conseguir ser tão direto assim, me acostumei a contar meus segredos em metáforas pra que eles continuassem um pouco em segredo. Mas parece que agora é tudo mais claro, não sei bem, é como se eu não tivesse mais medo. Isso não parece só estranho, mais também perigoso.
O Conto do Navegante
Por Andrews Nycollas
Prólogo:

Diário de Bordo, 30 de Outubro:

Ontem, acordei com o Sol indo embora a bombordo da proa, o vento soprava para o leste, estiquei as velas e fui ao encontro da Lua. Oriôn estava sobre minha cabeça quando o mar se enfureceu, talvez, por eu não fazer nada. Como me foi ensinado, virei o navio e fui de proa quebrando as ondas, mas o vento virava sem avisar e eu não pude acompanhar. Foi quando uma onda gigantesca se formou vindo em direção à popa do meu navio. Eu não pude escapar.

Meu navio sofreu algumas avarias, quase fui a pique, estou realmente receoso de acabar a deriva, posso estar perdido a muito tempo, mas ao menos ainda posso navegar. Perdi uma das velas, felizmente não a principal, o casco está com algumas rachaduras, mas nenhuma grande o suficiente que eu não possa concertar, perdi a sereia da proa.

Depois de ontem e da onda gigante, fiquei bem mais perdido, já não conheço essas constelações. Escorpião parece cada vez mais a oeste, virgem aparece cada vez em um lugar diferente. E a Lua nunca foi tão grande.

Se alguém ler estas palavras tal como ordenadas, peço apenas que reze. Reze não por mim mais pela alma daqueles que estão, tal como eu, perdidos no mar. Que Deus os ouça, quem dera eu soubesse rezar.

PS: De agora em diante farei deste diário de bordo um livro onde contarei minhas aventuras e os fatos que eu julgar interessantes, desde já me desculpo se os lê, podem faltar detalhes, mas espero que possam preencher as lacunas em meus contos com sua imaginação.

O Navegante