Soneto de calor

Eu peguei minha arma carregada

E mirei a testa nela grudada

A testa suou e eu também

Pensei “será que devo?”.


Contudo aquela bendita testa

Ainda tinha muito tempo adiante

E na verdade não era escolha minha

Se ela ainda suaria ou apenas adormeceria


Eu juro que tentei com toda minha vontade

Mas não pude de jeito algum

O gatilho não travou meu dedo sim


Tentei por vezes e não consegui

Matar esse amor que eu guardo aqui

Agora minha é a minha testa está salgada

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