"Ao acaso um encontro"

Um dia desses, eu tava sentado na beira o rio, admirando a água corrente quando um galho de árvore ligeiramente grande que vinha com a correnteza me chamava a um passei.

Subi no galho e deixei a correnteza me levar, olhando pro céu cujas nuvens quase impediam o sol de brilhar eu me peguei a pensar no passado.

A quantas estrelas solitárias como o Sol eu já não havia feito companhia? Não era uma lista grande, mas era uma grande listas. Todas aquelas estrelas me faziam pensar, porque agora eu estava sozinho? Sem conclusões.

Lembrei-me de certa estrela, uma das ultimas a quem eu fizera companhia, e nossa, como ela ainda brilhava na minha memória recente, havia sido e ainda era a mais apaixonante e turrona de todas as estrelas... Mas não haveria de ser a ultima!

Eu sonhando pelo caminho vinha pensando em quem sabe um dia reencontrá-la e dizer o tudo que eu sinto e o quanto me fez sentir mal e aprender e até crescer comigo... Só sonhando.

Ao tempo que eu sonhava a correnteza me levara pra outro lago, de onde eu pude ver a tarde chegar e me trazer, ao que levava o Sol e as nuvens, uma daquelas estrelas que eu havia feito companhia, uma estrela que eu não deixava brilhar na minha memória. Dessa vez ela brilhou, bem na minha frente.


Por isso eu agora sei, que o nunca não existe realmente. E que o rio é que define com o tempo pra onde vamos e que estrelas encontraremos.

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