Um Conversa Franca


É estranho o jeito que tudo acontece, não era pra ser nada, não podia ser nada, afinal, como alguns bem sabem, acabo de resolver uma situação que me deixou deveras fragilizado – como se eu pudesse me mostrar mais frágil, não é? Depois as mulheres são o “sexo frágil” – afinal, pra quem não sabe “Histórias em Pedaços” acabou em pedaços, isso é, eu prefiro não “chorar” mais aqueles versos, se é que me entendem.

O caso todo é que eu criei um novo afeto, sim eu criei, eu buscava isso, apesar de não dever fazê-lo, eu busquei alguém pra amar, mas realmente não esperava encontrar com essa facilidade. Encontrei alguém mais madura que eu (?) que partilha de alguns gostos iguais aos meus, porém não tantos quanto à última – acho que eu fiquei traumatizado depois da ultima – partilhamos de alguns olhares que fazem a diferença.

E ai vem a poesia disso tudo:

Às vezes, somente às vezes, a gente busca as coisas só por buscar, sem ter se quer esperança verdadeira de encontrar, por que às vezes buscar é o suficiente. Ai eu penso: O que fazer quando encontramos o que procuramos sem esperar encontrar?

Eu realmente não sei a resposta, mas vou ser rápido e sucinto, ao menos o máximo que eu puder; Não tenho realmente nada a perder, alias só tenho a ganhar se ela disser sim, pois um não agora não vai me ferir mais, não tenho mais sangue pra derramar.

Sabe o que é mais estranho? É eu conseguir ser tão direto assim, me acostumei a contar meus segredos em metáforas pra que eles continuassem um pouco em segredo. Mas parece que agora é tudo mais claro, não sei bem, é como se eu não tivesse mais medo. Isso não parece só estranho, mais também perigoso.

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