Eis que vivida minha promessa se torna.

Eis que minha temencia se tornou vivida, estava certo o medo em me abraçar, pois nesse dia percebo e vos venho dizer: nasci no tempo errado, não, a loucura não me faz viver, essa é a verdade: nasci anos depois do meu tempo, como sempre me atrasei. Ora! Uma criatura feito a mim deveria ter vivido no tempo em que poetas eram poetas e somente por isso eram creditados suas honrarias. Porém, por mais uma vez me percebo atrasado, no tempo errado outra vez. Meu versos não vos dizem tudo o que quero, pois por mais que eu tente seria impossivel descrever-te com tanta precisão. Sim entendestes de forma correta: disse que quero-te, e quero-te agora, amanhã e sempre, sempre que sempre for agora, para contigo lembrar de outrora em que vim a ti dizer que minha emoção havia se tornado toda a possibilidade de ver-te por mais uma vez. Não quero iludir-te, não te amava antes de te conhecer, então não vou te amar em todo amanhecer, contudo te prometo amar a cada entardecer, por cada dia que eu ver, por todo o tempo que eu tiver, amar-te só por amar o amor, que ama de forma tão simples que chega a confundir. Digo vos por mais uma vez, não te amarei para sempre, mas enquanto puder viver. Amo-te com quem ama o amor, vivo como sofre a dor, dor do proprio ser, em ser amor posso dizer-te por mais outra vez: prometo te amar não para sempre, mas enquanto eu puder viver.

(A. Nycollas T. C.)

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