Histórias em Pedaços - parte IV : A Coragem e O Medo: Sobreviver


“Ela pos os cotovelos sobre a mesa e se apoiou em uma das mãos enquanto a outra ficou sobre a mesa, livre, era como se ela esperasse que eu a segurasse, mas eu não segurei...”.

É complicado dizer o que se sente, não dá só pra chegar e cuspir as palavras, quer dizer, se eu só disser o que sinto e não houver um clima especial que daria, teoricamente, certa credibilidade pro tal sentimento, o que ela vai achar? Vai ser só uma informação...

Eu não sou do tipo mais corajoso, mas aprendi a pouco tempo que não dá pra esperar pra sempre, se eu não escolher caminho algum, pra onde eu vou? Ficaria parado aqui e só. Um tal “Senhor Ninguém” foi quem me ensinou, se não fizer as escolhas não viverei os acontecimentos provenientes dela, mas eu não sei o que vira depois de cada uma.

Eu tenho medo, sou “ferível”, “matável” e “morrível”, sou HUMANO. Mas ainda assim, ao menos dessa vez, não vou ser impedido de tentar, alias que escrevam em seus cadernos e em suas mentes, nunca esqueçam a promessa que farei:

- Juro, nunca, NUNCA mais desistir por medo ou acomodação. JURO!

Ela quase me fez chorar outro dia, ela não me feriu ou tentou matar, mas eu quase morri, felizmente “continuei vivendo”... Eu posso estar errado, mas apesar da música dizer coisas como “consigo viver sem você” eu senti como se dissesse “não consigo viver sem você” – era o que eu queria dizer... E não disse.

Antes dos tais acontecimentos, uma boa amiga me ajudou, ela disse “liga pra ela” e eu viria a tentar, mas... Ainda não tinha feito essa promessa.

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